GNR corta em horas extraordinárias e combustível
por Inês Cardoso, Publicado em 12 de Junho de 2010
Cada unidade terá de apresentar, no prazo de 30 dias, um plano para reduzir despesas pelo menos 5%
O aperto de cinto na GNR atinge os vencimentos dos militares, horas extraordinárias, gastos em combustível, acções no estrangeiro e obras em instalações. As orientações do comandante-geral para reduzir custos foram enviadas esta semana a todas as unidades e determinam que, no prazo de 30 dias, cada serviço terá de apresentar um plano de controlo com redução da despesa num mínimo de 5%.
Nas remunerações permanentes está prevista uma cativação de 4% da verba orçamentada, afectando prémios de desempenho e alterações de posição remuneratória, assim como novos contratos de avença. Quanto a horas extraordinárias e subsídio de trabalho nocturno, a redução deverá ser de pelo menos um quinto face à dotação inicial.
Para cumprir este objectivo, a regra é clara: ficam suspensas as actividades operacionais que impliquem encargos com horas extraordinárias, trabalho nocturno ou em dias de folga, que só excepcionalmente poderão ser autorizadas, tendo a proposta de ser apresentada com pelo menos 15 dias de antecedência.
Como é regra para toda a função pública, não são autorizadas novas contratações de civis e aponta-se o objectivo de "intensificar os contactos com a Caixa Geral de Aposentações" para a rápida passagem à reforma dos militares que aguardam essa aprovação.
A despesa em combustíveis deverá cair 5%, mas o comandante-geral sublinha que essa redução não deve afectar a actividade operacional. A alternativa será reduzir "ao mínimo indispensável" a utilização dos carros em deslocações administrativas. Os custos com comunicações diminuem um quinto e o email deve ser o meio preferido para ofício, sendo a impressão reservada a "processos indispensáveis". Impressões a cores exigem autorização prévia das chefias.
Estudos, material de escritório, formação, ofertas ou seminários são rubricas em que a autorização prévia é a regra. As deslocações e missões no estrangeiro terão "carácter excepcional" e serão privilegiadas acções conjuntas com outras forças em detrimento de seminários, exercícios, formação ou visitas.
Fonte: www.ionline.pt
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