sábado, 28 de fevereiro de 2009

O DESMANTELAMENTO DA MAIOR INSTITUIÇÃO MILITAR E POLICIAL DE PORTUGAL


1-KGB disse... em "O Jacaré 007" (ver)

O DESMANTELAMENTO DA MAIOR INSTITUIÇÃO MILITAR E POLICIAL DE PORTUGAL

A recente reestruturação das forças policiais (GNR, PSP e PJ) veio acentuar a militarização da segurança e polícia em Portugal, veja – se o caso da PJ que passou a articular – se em Unidades. Na Guarda o acentuar do militar em detrimento do polícia caracterizou – se com a chegada às estruturas superiores de comando de oficiais puramente militaristas do Exército, com o apoio de alguns oficiais da Guarda que sempre defenderam a Guarda como 4.º ramo das Forças Armadas (FFAA) e com menores funções policiais.

Entre os oficiais da Guarda que defendem que esta vertente estão alguns coronéis e tenentes – coronéis do CFO, com ligações à velha guarda (das polainas, do capote e da camisa verde) e alguns oficiais de sangue azul (com tradição familiar militar ou defensores da causa militar) com formação na Academia Militar (AM), isto nas palavras de um conselheiro militar altamente colocado. Segundo esse conselheiro a esmagadora maioria do oficias da Guarda formados na AM não passam de traidores à causa militar pois privilegiam a Guarda policial em prejuízo da Guarda militar e como tal têem que pagar por essa traição, sendo retardados, ou mesmo impedidos, na ascensão a oficiais generais. Para isso foi traçado, pelo lóbi das FFAA, em especial do Exército, 3 cenários:

1. CENÁRIO I – A GNR e a PSP são extintas e é criada uma Policia Nacional (PN), de natureza civil, e como os oficiais da PSP, formados no Instituto Superior de Policia, já ocupam postos superiores aos oficias da Guarda, formados na AM, seriam estes a ocupar os lugares de cúpula na estrutura da PN o que iriam retardar a ascensão dos oficias oriundos da Guarda.

Este cenário é o que mais agrada ao lóbi das FFAA pois, fazia com que estas tivessem um papel importantíssimo na segurança nacional através de uma Guarda Costeira no seio da Armada, constituída pela actuais UCC/GNR e pela Polícia Marítima, e de uma Policia Militar no seio do Exército, constituída pelas actuais UI/GNR e USHE/GNR para actuar como retaguarda da PN, em caso de incapacidade desta, ou em missões internacionais (aqui acabava a oposição da Guarda às FFAA nestas missões). Os oficiais da velha guarda e de sangue azul como compensação transitavam para as FFAA para comandar a Guarda Costeira e a Polícia Militar.

2. CENÁRIO II – A Guarda é reduzida a uma Guarda Nacional, como 4.º ramo das FFAA, e nesse sentido a actual estrutura territorial, incluindo SEPNA e Investigação Criminal (IC), a UNT e a UAF fundiam – se com a PSP na PN, e mantinha – se o panorama mencionado no 1.º parágrafo do Cenário I, ficando a GNR unicamente com as actuais unidades mais militarizadas (UI, USHE e UCC) e de comando de oficial general. Ou seja as FFAA mantinham-se até ao fim e quando os oficias da AM acendessem ao generalato eram premiados os de sangue azul. A Guarda recebia, ainda, a actual UEP/PSP ou, as suas funções.

3. CENÁRIO III – A Guarda é transformada numa força policial de segunda categoria, como polícia rural, assim a PSP ficava com todas a cidades de média dimensão actualmente policiadas pela Guarda (Fafe, Felgueiras, Penafiel, Albufeira, Loulé, Moita, Fátima ….), a UAF regressa ao Ministério das Finanças, a UCC para a Armada e as atribuições da IC da Guarda passam para a PSP. Este é o cenário de recurso.

Actualmente assiste – se a algumas vinganças às unidades que afrontaram os lóbis militares e poderosos e em que os majores–generais não tinham grande controlo sobre o efectivo dessas unidades devido à sua dispersão territorial como eram os casos da BF e da BT. Assim essas unidades foram desmanteladas e substituídas por outras mais pequenas e centralizada de forma a serem melhor controladas. UAF 6 Destacamentos e 456 militares. UCC 6 Destacamentos e 13 Subdestacamentos. UNT 2 Destacamentos e 172 militares.

O desmantelamento das BF e da BT, bem como das outras unidades, foi para provocar alarido e descontentamento entre as fileiras de forma a transparecer que a Guarda é uma força indisciplinada e como tal um perigo para a soberania nacional, pelo que esse perigo terminará com a sua extinção.

Com a revolta da ex. BT a PSP está a propor ao MAI a criação de uma Brigada Nacional de Trânsito. Ou seja, esta reestruturação, congeminada no IESM, foi feita para acabar com a Guarda.

27 de Fevereiro de 2009 19:41



2-Pintarolas disse... em "O Jacaré 007" (ver)

Eis o original e sem manipulações:

O DESMANTELAMENTO DA MAIOR INSTITUIÇÃO MILITAR E POLICIAL DE PORTUGAL

Caros camaradas é lamentável dizê-lo, mas adivinha-se o fim da Guarda! A nossa querida instituição está a ser invadida por oficiais do Exército, que sem princípios, ''vendem'' ao desbarato a Guarda.

A recente reestruturação das forças policiais (GNR, PSP e PJ) veio acentuar a militarização da segurança e polícia em Portugal, veja – se o caso da PJ que passou a articular – se em Unidades. 

Na Guarda o acentuar do militar em detrimento do polícia caracterizou – se com a chegada às estruturas superiores de comando de oficiais puramente militaristas do Exército, com o apoio de alguns oficiais da Guarda que sempre defenderam a Guarda como 4.º ramo das Forças Armadas (FFAA) e com menores funções policiais. 

Actualmente assiste – se a algumas vinganças às unidades que afrontaram os lobbys militares e poderosos e em que os majores – generais não tinham grande controlo sobre o efectivo dessas unidades devido à sua dispersão territorial como eram os casos da BF e da BT. Como é sabido essas unidades foram desmanteladas e substituídas por outras mais pequenas e centralizada de forma a serem melhor controladas: UAF 6 Destacamentos e 456 militares. UCC 6 Destacamentos e 13 Subdestacamentos. UNT 2 Destacamentos e 172 militares. O desmantelamento das BF e da BT, bem como das outras unidades, foi para provocar alarido e descontentamento entre as fileiras de forma a transparecer que a Guarda seria uma força indisciplinada e como tal um perigo para a soberania nacional, terminando esse perigo com a sua extinção. 

Com a revolta da ex. BT a PSP está a propor ao MAI a criação de uma Brigada Nacional de Trânsito. Ou seja, esta reestruturação, congeminada no IESM, foi feita para acabar com a Guarda. 

Entre os oficiais da Guarda que defendem a militarização e consequente fim da Guarda nos moldes em que hoje a conhecemos, estão certos Coronéis e Tenentes – Coronéis do CFO, com ligações à velha guarda (das polainas, do capote e da camisa verde) e alguns oficiais de sangue azul (com tradição familiar militar ou defensores da causa militar) com formação na Academia Militar (AM), isto nas palavras de um conselheiro militar altamente colocado. Segundo esse conselheiro a esmagadora maioria do oficias da Guarda formados na AM não passam de traidores à causa militar pois privilegiam a Guarda policial em
prejuízo da Guarda militar e como tal têem que pagar por essa traição, sendo retardados, ou mesmo impedidos, na ascensão a oficiais generais.

Para isso foi traçado, pelo lobby das FFAA, em especial do Exército, três cenários: 

CENÁRIO I – A GNR e a PSP são extintas e é criada uma Policia Nacional (PN), de natureza civil, e como os oficiais da PSP, formados no Instituto Superior de Policia, já ocupam postos superiores aos oficias da Guarda, formados na AM, seriam estes a ocupar os lugares de cúpula na estrutura da PN o que iriam retardar a ascensão dos oficias oriundos da Guarda. 

Este cenário é o que mais agrada ao lobby das FFAA pois, fazia com que estas tivessem um papel importantíssimo na segurança nacional através de uma Guarda Costeira no seio da Armada, constituída pela actuais UCC/GNR e pela Polícia Marítima, e de uma Policia Militar no seio do Exército, constituída pelas actuais UI/GNR e USHE/GNR para actuar como retaguarda da PN, em caso de incapacidade desta, ou em missões internacionais (aqui acabava a oposição da Guarda às FFAA nestas missões). Os oficiais da velha guarda e de sangue azul como compensação transitavam para as FFAA para comandar a Guarda Costeira e a Polícia Militar.

CENÁRIO II – A Guarda é reduzida a uma Guarda Nacional, como 4.º ramo das FFAA, e nesse sentido a actual estrutura territorial, incluindo SEPNA e Investigação Criminal (IC), a UNT e a UAF fundiam – se com a PSP na PN, e mantinha – se o panorama mencionado no 1.º parágrafo do Cenário I, ficando a GNR unicamente com as actuais unidades mais militarizadas (UI, USHE e UCC) e de comando de oficial general. Ou seja as FFAA mantinham-se até ao fim e quando os oficias da AM acendessem ao generalato eram premiados os de sangue azul. A Guarda recebia, ainda, a actual UEP/PSP ou, as suas funções. 

CENÁRIO III – A Guarda é transformada numa força policial de segunda categoria, como polícia rural, assim a PSP ficava com todas a cidades de média dimensão actualmente policiadas pela Guarda (Albufeira, Loulé, Fafe, Felgueiras, Penafiel, Moita, Fátima ….), a UAF regressa ao Ministério das Finanças, a UCC para a Armada e as atribuições da IC da Guarda passam para a PSP. Este é o cenário de recurso.

Caro camarada se tens receio pela tua própria segurança em ter um país totalmente policiado pela PSP, alia-te a esta luta, temos mostrar ao país que somos uma força dedicada e disciplina, mas não acomodada.

VIVA A GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
MILITARES PELA LEI E PELA GREI

28 de Fevereiro de 2009 00:00

0 contributo(s):

Enviar um comentário