20 OUT 09 às 13:49
O presidente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda disse, esta terça-feira, à TSF que o mal-estar existente entre os oficiais da GNR formados na Academia Militar, que se prepararam para avançar com protestos, deve-se não ao acesso ao topo da carreira, mas à velocidade desse acesso.
«Tenho tido algumas conversas com alguns oficiais e tenho notado que os oficiais oriundos da Academia sentem-se um bocado incomodados», por causa das expectativas que tinham em relação à sua progressão na carreira, disse o presidente da ANS.
José O'Neill frisou que o estatuto não impede esses oficiais de progredirem na carreira, mas «dá a possibilidade de os oficiais mais velhos» poderem chegar a generais, o que faz com que os oficiais da Academia Militar demorem mais tempo a chegar ao topo.
Estas declarações surgem na sequência de uma notícia do Diário de Notícias segundo a qual os oficiais da GNR formados na Academia Militar, cerca de 400, estão a preparar protestos contra o estatuto de carreira.
A TSF contactou também o Comandante Geral da GNR, que fez saber que não comenta de momento o mal-estar existente na instituição.
Fonte TSF
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